quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nostalgia.

Nostalgia.... Acho que essa palavra descreve exatamente o que estou sentindo nesse momento. Estado de tristeza, melancolia sem ter um motivo certo. Uma saudade de não sei o que.
Uma vontade louca de dizer pra cada pessoa que Amo, o quanto ela é imprescindível na minha vida.
Uma vontade de abraçar cada amigo meu, mesmo aqueles que estão longe, e dizer: você é muito importante, eu amo você.
Queria que nesse momento, cada pessoa que lembro, que penso nesse momento, sentisse minha presença, sentisse meu beijo.
Vontade de sair correndo, acordar meus avós e bisavós e lembrá-los de como eles foram importantes em tudo o que conquistei.
Vontade de visitar o meu ex-namorado e dizer que por mais que não estejamos mais juntos, os anos em que passamos juntos foram muito bem vividos, foram eles que me fizeram ser quem sou hoje, e que foi eterno enquanto durou.
Vontade de agradecer a cada pessoa que um dia me magoou, pois por causa delas, hoje sou mais forte. Vontade de que minha amiga de infância lembrasse, como eu, dos momentos que brincamos de boneca e abrisse um sorriso ingênuo como aquele que tínhamos naquela época.
Vontade de que os amigos que tenho conquistado, mesmo a pouco tempo, saibam o quanto são especiais. Vontade de que minhas paixões, mesmo aquelas platônicas, saibam o quanto foram importantes pro meu crescimento, principalmente aquelas pela qual eu sofri e sofro.
Vontade de que aquele meu amigo que já é uma estrelinha no céu, soubesse de que, sim, “eu quero pela eternidade essa amizade continue em nós”.
Vontade de abraçar meu cunhado e dizer que ele é meu irmão mais velho que nunca tive, mas sempre quis ter.
Vontade de que minha irmã se lembre dos momentos em que tivemos juntas e em especial do dia anterior ao seu casamento, noite gostosa aquela, mas também que ela saiba que cada briga que tivemos, cada palavra rude dela, me fez quem sou hoje.
Vontade de abraçar meus pais, e com as lágrimas escorrem no meu rosto dizer: obrigada por me dar a vida e o mundo.

Nostalgia!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Inconstante.

Ao término de mais um dia percebo a minha inconstante forma de pensar e agir perante cada situação. As circunstâncias nem se alteram tanto assim, mas a cada minuto as percebo de uma maneira diferente. Leio e releio mensagens, e-mails, e de uma lágrima já se abre um sorriso. Me apavoro por ser tão extremista, mas me alegro por me conhecer um pouco mais. Essa inconstante reação não depende do que o outro faz, e sim depende da forma com que vejo. Tenho infinitos olhos então?! Pode ser, mas as vezes prefiro cegar-me. Me precipito, respondo, faço o que me vem, porém a conseqüência chega da maneira  que não havia cogitado. Fugir?! Talvez, mas mesmo cega sei o que está ali. A vida me faz parar, de alguma forma me para e diz: Te aquieta e PENSA! Penso, penso, penso, nunca da mesma forma, nunca com a mesma intensidade, mas penso. E a reposta é inconstante como antes. Não sei o que querem de mim, mas sei o que quero pra mim, nesse momento... quero você, mas definitivamente sou inconstante, por escolha... MINHA! Decididamente inconstante!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Quase - Sarah Westphal

Após uma noite mal dormida, de muito pensar e refletir sobre as circunstâncias que me cercam, lembrei-me do poema O Quase de Sarah Westphal. Pensar e estar no quase me incomoda, me deixa agoniada, angustiada, mas  isso estimula a querer crescer, a querer mudar. Investir ou não? Para investir é necessário tempo, disposição. Dúvida?!  "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." William Shakespeare.
Continuo arriscando, me machucando (as vezes), amadurecendo...


O Quase
"Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."